- 1. autenticidade: Seja quem é, não quem pensa que deve ser.
- 2) Cuidados pessoais: Respeitar-se a si próprio.
- 3. atenção plena: viver no agora.
- 4. resiliência: aprender com as experiências.
- 5) Apreciação: Estar grato.
- 6) Simplicidade: Deixar ir.
- 7) Autoajuda: olhar para dentro.
- 8) Compaixão: Alcançar o exterior.
- 9) Prazer: Faça coisas de que gosta.
- 10. Desafios: Tentar algo novo, algo que o assuste.
"Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho." ~Thich Nhat Hanh
A vida parece complicada hoje em dia.
Estamos todos ocupados a procurar a felicidade, mas quantos de nós atingem esse objetivo?
O sucesso, o dinheiro e a ocupação estão no topo da nossa lista de prioridades, mas no fundo do nosso coração preferíamos ter tempo, amor e segurança.
É a idade de ganhar a vida, mas talvez à custa de ganhar a vida.
O que é que realmente nos faz felizes e como o podemos encontrar?
Passei muitos anos a tentar integrar-me, a ser outra pessoa, a perseguir o sonho do sucesso, nos meus empregos e nas minhas relações.
Coleccionei coisas materiais, muitas vezes à custa do que realmente importava, e fiquei insatisfeito com isso.
Aqui estão os meus nove principais truques para a felicidade, com base na minha experiência e nas coisas que aprendi ao longo do caminho.
1. autenticidade: Seja quem é, não quem pensa que deve ser.
Vivemos num mundo onde estamos rodeados de ideais e, com a tendência para nos compararmos com os outros, não é de admirar que muitos de nós sintam que não são suficientes.
Dizia a mim própria que escrever era um passatempo, não um "trabalho a sério". Procurava aprovação através de promoções e sucesso através do estatuto, nenhum dos quais me fazia feliz.
Para encontrar a felicidade, temos de ser fiéis a nós próprios, viver os nossos sonhos e ter orgulho naquilo que nos torna únicos. Por isso, em vez de se comparar com os outros, veja se está a realizar o seu próprio potencial de acordo com aquilo que valoriza.
2) Cuidados pessoais: Respeitar-se a si próprio.
A saúde e a felicidade estão indissociavelmente ligadas; não se pode ter uma sem a outra.
Num mundo em que as doenças relacionadas com o estilo de vida atingem proporções epidémicas, cuidar da nossa própria saúde é cada vez mais importante.
O ioga, a meditação e os passeios regulares ajudam-me a cuidar de mim e a manter-me forte. Estas práticas foram fundamentais para me ajudar a ultrapassar o esgotamento empresarial.
Por vezes, estas práticas parecem demasiado básicas e ignoramos os princípios simples de uma boa saúde. Muitas vezes, é a última coisa a que damos prioridade nas nossas vidas atarefadas. Mas reservar algum tempo para cuidar da nossa saúde é fundamental. Sem a nossa saúde, pouco podemos fazer.
3. atenção plena: viver no agora.
As nossas mentes estão tão ocupadas e, com a evolução da tecnologia, estamos agora ligados 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem nunca nos desligarmos. Como resultado, estamos a passar menos tempo no presente.
Os nossos pensamentos são consumidos pela recordação do passado ou pela preocupação com o futuro.
O passado já passou e não o podemos mudar, e o futuro nunca chega. O único tempo que temos é o agora - o presente - e, claro, isto é a vida.
Num mundo onde a multitarefa é vista como uma habilidade necessária, estar atento é o oposto. É abrandar e concentrar-se numa coisa de cada vez, num momento de cada vez.
Mindfulness é a aceitação do que é, sem julgamento; ser você mesmo, em casa consigo mesmo; e ver a beleza em cada momento. Ensina-nos a abrandar e a reparar mais. Isto conduz a uma verdadeira felicidade que surge do interior, independentemente das circunstâncias externas.
4. resiliência: aprender com as experiências.
Ser feliz não significa que tudo seja perfeito. Como diz Thich Nhat Hanh, "A arte da felicidade é também a arte de sofrer bem".
Para sermos felizes, é fundamental abraçarmos também os momentos difíceis. Todos nós os enfrentamos, mas é a forma como lidamos com eles e os recuperamos que tem impacto na nossa felicidade. Esta é a nossa resiliência.
Passamos grande parte do nosso tempo a tentar evitar os maus momentos e a agarrar-nos aos bons, mas ambos vão sempre acontecer. Aceitar este facto e mudar a nossa perspetiva é a chave para a felicidade.
5) Apreciação: Estar grato.
Na nossa sociedade de consumo, é demasiado fácil concentrarmo-nos naquilo que podemos obter e nunca nos sentirmos satisfeitos, o que nos leva a uma ânsia constante. Como um balde sem fundo que nunca pode ser enchido, queremos sempre mais.
Aprendi que a felicidade não é conseguir o que se quer, mas sim amar o que se tem .
Há muitas coisas que temos sorte em ter, mas que tomamos como garantidas: ar fresco, água potável, calor, abrigo, família e comida. Só quando estas coisas nos são retiradas é que nos apercebemos da nossa sorte. A gratidão ajuda-nos a recordar as nossas prioridades e a concentrarmo-nos nas coisas que importam.
6) Simplicidade: Deixar ir.
Sentimos que precisamos de ter coisas para sermos livres, quando na verdade é o contrário. A nossa luta para nos agarrarmos às coisas traz a própria dor que estamos a tentar evitar. Temos pavor de nos libertarmos, com medo de não termos nada, mas este é o verdadeiro caminho para viver bem.
Quando passei de um emprego numa empresa e de uma riqueza material para não ter nada e viver com simplicidade, as coisas puseram-se em perspetiva para mim. Afinal, tudo o que temos de material pode perder-se amanhã.
A ironia é que, se lhe perguntarem o que mais valoriza, é provável que sejam as coisas que o dinheiro não pode comprar - coisas como o amor, a saúde e a família.
Há também coisas dentro de nós que precisamos de deixar ir. Pode ser mágoa ou raiva do passado, ou crenças limitadoras sobre nós próprios. Estas coisas prendem-nos e, tal como a bagagem pesada que carregamos connosco, destroem-nos.
7) Autoajuda: olhar para dentro.
Temos tendência para procurar inspiração no exterior, nos nossos professores ou gurus, mas temos um potencial infinito dentro de nós.
Muitas vezes, estas pessoas ajudam-nos a explorar o nosso poço interior, mas também o fazem outras pessoas comuns na nossa vida, bem como as nossas próprias experiências.
Se deixarmos de duvidar das nossas capacidades, somos capazes de fazer coisas espantosas. É muitas vezes durante os nossos maiores desafios que descobrimos a força que possuímos.
8) Compaixão: Alcançar o exterior.
A felicidade tem menos a ver com a sobrevivência do mais apto e com o cuidar do número um, e mais com a colaboração e os actos de bondade. Fazer o bem faz-nos sentir bem. Os melhores empregos que já tive foram voluntários, sem remuneração, a ajudar os outros.
A nossa reação natural ao ver alguém em sofrimento é o impulso para ajudar. Preocupamo-nos com o sofrimento dos outros e sentimo-nos bem quando esse sofrimento é aliviado.
Sentir que estamos a fazer a diferença no mundo e a ajudar aqueles que precisam traz-nos alegria e significado.
9) Prazer: Faça coisas de que gosta.
Precisamos de ganhar uma certa quantia de dinheiro para assegurar o básico, e poucos de nós têm a sorte de ter um emprego de que gostem. No entanto, todos nós temos uma vida inteira fora do trabalho com a qual podemos criar felicidade.
Em vez de se limitar a ganhar a vida, não se esqueça de fazer uma vida. Faça coisas de que gosta todos os dias, passe tempo com aqueles que alimentam a sua alma, aprenda coisas novas, reserve tempo para si.
Isto pode envolver pequenas coisas, como uma conversa com amigos, um passeio na praia ou uma chávena de chá no jardim; ou coisas maiores, como inscrever-se num curso de arte, viajar para aquele lugar que há muito deseja visitar ou escrever aquele livro.
10. Desafios: Tentar algo novo, algo que o assuste.
Por vezes, gostaríamos de mudar as coisas, mas é demasiado difícil. Sabemos que somos infelizes onde estamos, mas as alternativas são demasiado assustadoras. Preferimos o diabo que conhecemos, e o familiar parece-nos seguro, mesmo que não nos faça felizes.
Para mim, deixar a minha relação, mudar de carreira e falar em público deixaram-me dominada pelo medo. Tinha medo do desconhecido e também do fracasso. Mas só enfrentando estes medos é que conseguimos crescer e tornar-nos nas pessoas que somos capazes de ser.
Para chegar a um sítio onde nunca estivemos, talvez tenhamos de fazer algo que nunca fizemos. A vida começa no fim da nossa zona de conforto!
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A vida não tem de ser complicada, a felicidade não devia ser difícil, mas muitas vezes fazemo-la assim.
Uma das coisas que descobri é que somos responsáveis pela nossa felicidade, e que ela vem de dentro - o que é uma óptima notícia, porque nos coloca no controlo e torna-a possível!
Dá trabalho e pode não ser fácil, mas pequenos passos na direção certa colocam-nos no caminho da felicidade.
Tente concentrar-se num destes truques de vida todas as semanas e veja como a sua vida muda.